quarta-feira, outubro 29, 2008

A minha homenagem!!!

Fez parte da minha Juventude. Perdi-lhe o contacto durante muitos anos. Uma ingratidão que devo reparar. Senhoras e senhores, queridos Amigos, Sylvie Vartin, no seu encanto:
Gloria:
Je t'apelle...
Car tu t'en vas...
J'attendrai...
Le locomotion...
Les beaux jours...
En écoutant la pluie...
Si je chante!!!
Une très belle fille et une très belle femme! Une extraordinaire artiste. La douce langue française. Merci, Sylvie. Je suis content de toi!!!

segunda-feira, outubro 27, 2008

Junto da Mãe!!!

O Bispo de Setúbal com o seu Presbitério






















Peregrinação Diocesana de 2008
Sábado, 25 de Outubro.Foi numa manhã serena de um Outono que se vai tornando seco. Os caminhos de Setúbal desembocavam a Fátima, por convocatória do Bispo desta Diocese de entre Tejo e Sado. E o Rebanho respondeu.
Pelas dez horas, já uma significativa multidão se espraiava pela zona da Capelinha, rezando e cantando em honra da Mãe de Jesus e Mãe nossa.
Às 11 horas, a Igreja da Santíssima Trindade ficou repleta, até às portas, para a celebração da Eucaristia. Momento único para o nosso Bispo e para os seus diocesanos: era a primeira vez que ele ali celebrava; era a primeira vez que, na sua grande maioria, ali se congregavam. Ainda na Adoração Eucarística, quase todos os lugares estiveram preenchidos, até às 17 horas. Os cânticos, as orações, as leituras, os silêncios, o estar em comunhão, tudo me convidava ao recolhimento, à oração, à contrição. Procurei, na minha fragilidade, aproveitar de tão sublime momento.Foram de paz e alegria as palavras que o Senhor D. Gilberto nos dirigiu. Também de gratidão a Nossa Senhora e a Jesus Cristo. Assim culminou o triénio dedicado ao estudo da Sagrada Escritura. Foi o ponto de partida para a celebração, digo mais, para a vivência, "em Espírito e em Verdade", do "Ano Paulino", agora dedicado ao estudo da vida e obra do grande Apóstolo dos gentios.

quinta-feira, outubro 23, 2008

A minha Mãe!




Querida Mãe,
Completam-se, hoje, 18 anos sobre o dia em que nos deixou. Nunca mais fomos os mesmos. Nem poderíamos ser, pois consigo foi uma grande parte de nós. Dos seus lábios ouvi, milhares de vezes, "Avé Maria ... Avé Maria... Avé Maria"... sem nunca se cansar, rezando, cantando, sempre acreditando.
Eu também creio que, agora, estão juntas.
Obrigado, minha Mãe, por me ter ensinado, desde o colo, a pedir, a agradecer, a louvar sempre a dizer "Avé Maria!" Tenho a certeza de que gostaria de ouvir este canto maravilhoso em honra da Mãe de Jesus. Aqui lhe fica, com saudades cada vez maiores.
Um beijo, Mãe!


domingo, outubro 19, 2008

Catequese

Os meus (outros) Meninos!
Seria mais difícil viver sem "ELES"!
Aceitei, pois, sem reticências, o convite que a Paróquia me endereçou para que me dispusesse a ser Catequista, no ano pastoral agora começado.
Tive, hoje, o meu primeiro contacto com estas Crianças, 5/6 aninhos, no "Primeiro Catecismo".
Elas esperam contemplar o rosto de Jesus Cristo através da minha face; tentarão conhecer os gestos de Jesus Cristo pelas minhas atitudes; querem "ver" Jesus Cristo na minha pessoa; só entrarão em contacto com Jesus Cristo, se eu lhes apresentar Jesus Cristo vivo em mim, não com palavras bonitas, mas com gestos e obras de Amor, Paciência, Disponibilidade, Ternura e Tolerância, pois "Assim a Fé: se ela não tiver obras, é morta em si mesma". (Tiago 2, 12). Que tremenda responsabilidade! Que grande oportunidade para me evangelizar e para enriquecer a minha Vida!!!

Para os meus Meninos:

Para eles e para os mais crescidos.

sábado, outubro 18, 2008

Ao meu Herói!






A meu Pai, numa grande saudade, o "Rei", Roberto Carlos, canta melhor do que eu aquilo que eu gostaria de lhe dizer:

"Meu Querido, meu "Velho", meu Amigo!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=RIgiZj27odI

sexta-feira, outubro 17, 2008

quarta-feira, outubro 15, 2008

Amar como Jesus amou

Padre Zezinho no seu melhor!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=vzCOGzV25KQ

a "cópia" também está deliciosa...
http://www.youtube.com/watch?v=NFouZjRoce4

Nossa Senhora da Graça

4.O Crente.
Desde tempos imemoriais o dia 8 de Setembro é o nosso “feriado paroquial”. Dia que a Igreja Católica dedica à celebração da Natividade de Maria, para nós o "dia de Nossa Senhora da Graça". Honra nos seja feita, a devoção deste nosso Povo à Mãe de Jesus, neste dia 8, tem conseguido vencer o desejo “natural” de ganhar mais dinheiro à custa da sua festa, pelo que tal data se mantém intocável. Nunca se caíu na "tentação" de "empurrar" tão querida celebração para o mês de Agosto, mês de emigrantes e de mais gente em férias, ou "encostá-la" a um fim de semana. Foi assim também, neste ano. A igreja estava cheia, uma homilia de se lhe “tirar o chapéu", com o nosso Padre Moiteiro a apresentar-nos Maria como aquela que nos indica o caminho para seu Filho, Jesus. Um excelente momento de doutrinação cristológica. A procissão teve o sabor dos velhos tempos, mesmo na ausência dos foguetes que a Lei não permite. A Banda a tocar e o Povo a cantar: “Nossa Senhora da Graça/ Padroeira desta Aldeia/ A velar pelos seus filhos/ Do Inimigo defendei-a”./ Nossa Senhora da Graça/ Este amado Povo teu/ Quer, ó Mãe, sempre amar-te cá na Terra/ Com este amor forte e leal/ Que perdura até ao Céu”. Foi a minha mãe que, desde o colo, me ensinou a rezar. Foi a minha mãe que me ensinou também a cantar e, assim, louvar a Mãe do Céu. Matando saudades dum tempo que não mais voltará, cantei, de novo, nas ruas da minha Aldeia.
Educado desta maneira, sentindo desta maneira, vivendo desta maneira, não será de estranhar que o meu espírito se tivesse ensombrado com a “coincidência” de constar o facto das festas do 1º. Centenário da Banda se terem alongado, sem necessidade, em meu entender, por todo o dia 8. Vi pessoas no “ramo”, no adro da igreja; sei que havia pessoas no terreiro da antiga escola, onde decorriam as festas da “União”. Fiz e ouvi comentários de que “não havia necessidade…” Serei diferente dos outros? Talvez, mas “quem nasce torto… tarde ou nunca se endireita”. E a liberdade de expressão é do pouco que nos resta do "25 de Abril"... Por quanto tempo?
Para aliviar alguma decepção deste dia que vivi, proponho-lhes o “nosso rei", Roberto Carlos…

terça-feira, outubro 14, 2008

A Família

Padre Zezinho: o grande Compositor, o grande Músico, o grande Cantor, o grande Apóstolo, o HOMEM, filho de Deus, no seu esplendor!!!
Tive a grande Alegria de assistir a um seu concerto.
Que bom!!!
Oração da Família:

http://www.youtube.com/watch?v=RdkscK-QBqc

UTOPIA, um hino à FAMÍLIA... Vale a pena ouvir a introdução, pois segue-se uma linda canção:

http://www.youtube.com/watch?v=V30jzpTVFPo&feature=related

domingo, outubro 12, 2008

100 anos de "A UNIÃO de Aldeia de João Pires"



3.Folgazão
Só se fazem 100 anos, uma vez. E tão provecta idade, numa Associação de uma pequena Aldeia, é obra! Lembro-me muito bem! Ainda a guerra devastava a Europa e o Mundo e, desde muito pequenino, me habituei a adormecer ao som do tchim… popó…tatá…bum…bum…bum… como todo um Povo, afinando o ouvido e a garganta. Nasci com a Banda – a “Música”, como nós dizíamos! – cresci com a Banda. Quis estar com a Banda, neste seu primeiro centenário, como ali vivi os já distantes 50 anos. Pois lá estive. Lembrei as muitas festas em que era apresentado o resultado de muitas e muitas noites de ensaios. Tudo pelo querer de um jovem sacerdote, aqui colocado ainda no tempo da monarquia – ah! a implantação da república levou a que o nosso querido Padre José Maria tivesse que andar escondido lá no meio de valados e silvas… - por aqui se manteve, até ao último suspiro, e a sua memória é venerada no cemitério desta localidade, onde repousa para sempre. Recordei gerações de homens analfabetos – ou o analfabeto era eu? – que, depois de um dia de trabalho sofrido, de sol a sol, mal pago e mal comido, ainda arranjavam forças para aprenderem a ler uma pauta musical e a tirar de cada um daqueles instrumentos, que duravam…. duravam… duravam …. os sons que eram conhecidos no concelho e arredores. A paciência do “mestre”, dos “mestres”, pois conheci vários – o Ti Matos, o sr. Carlos, o sr. Jaime ou “Jaimeca”, como era conhecido entre nós, cuja avó foi a heroína de uma “promessa” à Senhora da Póvoa, membro de uma grande família de executantes, o pai, sócio-fundador, os irmãos, os sobrinhos, os netos... Recordei, aliás, o “chocante” que foi, naquela época, era eu um garoto, os filhos tocarem música no velório do Ti Ricardo. Apaixonados mesmo!!! De todos os “mestres” gostei mais do Ti Matos. Morávamos na mesma rua, mas não era isso o mais importante. Aquela mão, acima abaixo, abaixo, acima. “Dó, ré, ré ,sol, fá sustenido, meu burro… sol, sol, fá…. Pronto, esqueceste … fá bemol… outra vez ao princípio…deixa!!! Burro…burro…burro!!!” E outro aprendiz... E outro. E recomeçar. E todos juntos. “Estás a dormir?!” Horas disso já eram. E aqueles corpos tão fatigados! O Ti Matos era quase o meu herói. Sobrancelhas hirsutas, quase selvagens, banda pronta para a festa, a primeira “arruada” e ele, clarim na mão – nesse tempo o “mestre” também tocava – “Tudo pronto??? Ordinário, marche…” E não é que saía um som que envolvia toda a Aldeia, trazia gente às portas e janelas e a garotada atrás e à frente, os foguetes F…f…f…f…f…f……. Pum! Pum! Trau, trau… pum. Ah! O “ordinário” era uma coisa que me enchia a alma, que nos enchia a alma. Que nos unia e alegrava. O “ordinário” era a marcha que quase dava início à festa. Quase???!!! Ainda o sol não despontara atrás da serra das “Pedriças”, praticamente toda a Aldeia dormia e, de repente, PUUMM!!! O “morteiro” e … a festa vai começar. Com a “alvorada”, um momento alto do dia. A “alvorada”!!! Depois, o Sol ia despontando, os aldeões acercavam-se, iam chegando os músicos carregando o seu instrumento, o “fogo" ali pronto para a primeira descarga do dia, dando sinal à vizinhança de que ia ser (ou não…) um “uma festa de arromba”. Os garotos estremunhados, cara por lavar, roupa vestida à pressa, não queriam perder este momento. Aí começaria a disputa pela apanha das canas dos foguetes. E nenhum quereria deixar os seus créditos por mãos alheias. Também a canzoada se acercava, ainda que a medo, pois o estrondo que os despertara não prenunciava nada de bom. Os cães gostam de música. Repetidamente os ouvi a “acompanhar” os ensaios, para desespero dos vizinhos. Mas detestam foguetes. O resultado é “explosivo”. Voltemos à alvorada. Tocada de pé, em círculo. Fascinante naqueles meus anos de menino de aldeia. A melodia, a harmonia “dizem bem” com o despertar para a festa. Nome e efeito encaixam. Ninguém dava pelos desafinados, isso era só mais lá para o pôr-do-sol, já uns bons copos “entornados”. Escutados os últimos acordes, o fogueteiro não espera: ffffffff…..pum… pum…pum. Os adultos apreciam, os garotos correm atrás das canas, os cães… ah! os cães… “Quem é que me convidou?” Caim…Caim… ãoãobéubéu, numa corrida desenfreada, mal encontrando saídas, cada um procurando escapar ao “fim do mundo”. O nosso “Farrusco” fomos encontrá-lo num valado, no meio das silvas, três dias depois da festa, quase morto de fome e de sede, ainda a tremer. Cães e foguetes não dão boa liga, decididamente.
A missa solene, a procissão, o almoço melhorado, o “ramo”, o leilão das ofertas – quanta generosidade e competência na gente pobre!!! – e a Banda tocando, tocando ... dezenas de pares a dançar, no alcatrão da estrada, interrompidos umas poucas vezes com a passagem de algum raro automóvel….O único momento triste era o do pôr-do-sol e ... o fim da festa. Não, ainda não havia luz eléctrica. Acabava mesmo com o anoitecer.
Foram todas estas imagens que desfilaram, na minha mente, durante mais de duas horas, na tarde do dia 7 de Setembro, naquele mesmo largo, o das “alvoradas”, enquanto esperava o momento alto do programa estabelecido para estas comemorações, o desfile de cinco bandas convidadas e que quiseram associar-se a tão merecida homenagem: a da Idanha, a do Fratel, a do Gavião, a de Alcácer do Sal e … a de Aldeia de João Pires.
Ficara combinado que, a partir dos 5 cantos da Aldeia, cada uma delas viesse actuando para o encontro no Largo Padre José Maria Lopes Nogueira – há-de ser sempre o “Largo do Rato” – donde seguiriam todas tocando, em simultâneo, a “Marcha do Centenário” (uma adaptação, a propósito, do que já fora executado nos 50 e nos 75 anos) em direcção ao campo das festas, anexo à antiga escola primária e em frente à Sede de “A UNIÃO”. Entre as 14 e as 16 horas aquilo ia dando “p´ra morrer”, pois o programa não havia maneira de “arrancar”. Nem tudo foi prejuízo, pois revelou-se tempo insuficiente para pôr as memórias em dia, com acima ficou escrito. Acontecera que a Banda de Alcácer, graças ao “Eu sei o caminho” do motorista do autocarro que a transportava, “acertara em cheio” com a pior opção, seguindo a A23 até ao Fundão e “enfiando-se” pela “estrada” da Fatela. Uma lástima para os convidados, uma lástima para nós! Mas “tudo está bem, quando acaba bem” e, pelas 17 horas foi um momento bem emocionante, dezenas de instrumentos a tocar, centenas de gargantas a cantar “Já se vêem lindas raparigas/saias garridas/blusas de chita/e a banda vai tocando/ e ao ir passando/o Povo grita:/ Aldeia de João Pires,/ por aqui não tens rival/ és a primeira das Beiras/gritam as solteiras/ neste festival…” Depois, os discursos de circunstância, os políticos – por acaso não muito oportunistas, pois nem sequer tiraram “dividendos” da atribuição da “Medalha de Ouro do Concelho" – a presença do Sr. Prof. Dr. Martins da Cruz, grande benemérito de “A União” que, numa idade avançada, quis estar presente. Com amor e sacrifício, era evidente. Finalmente, aquilo de mais gosto: música, música, música até às tantas. Pelas cinco bandas. À vez.
Teve paciência para ler esta "treta"???? Então tem prémio!!!!
Não quer ouvir a Banda da Sociedade Filarmónica Veirense???

sábado, outubro 11, 2008

Deus me deu uma Filha

Éramos muito jovens, uma amor sem fronteiras, puro, casto, a unir-nos, eu militar mobilizado, em África, ela uma recém-formada professora. Sem mais nada. Mas com tudo. A Fé de querermos viver juntos, para sempre. Casamento "por procuração", contra a vontade de quase todos. Foi preciso um querer muito, muito forte. Uma festa religiosa, primeiro, civil, depois, com a chegada da noiva, no meio daquela "tropa" toda. Que sorte eu tive!!! Depois, a gravidez, em clima hostil. Um trabalho docente, penoso, por vezes, com um calor insuportável, dia e noite, noite e dia. Assistência na gravidez? Ah! Ah! Ah! Licença de maternidade? Ah! Ah! Ah! 30 dias, se estivesse colocada... Foi mesmo à tangente, quatro dias depois.... Abono de família? Ah!Ah!Ah! Subsídio de nascimento? Ah!Ah!Ah! Ai aqueles tempos eram bem complicados, mas as dificuldades a vencer foram indispensáveis para cimentar o nosso Amor. Ou juntos nos salvávamos ... ou pereceríamos!
Mas voltemos à madrugada de 11 de Outubro de mil novecentos e... olha, "não me lembro"...
A ida para a maternidade no "jeep" de serviço ao "oficial de dia". Qual 112 qual carapuça???!!! Então, pouco mais de um ano depois do um "enorme dia", aí esteve a nossa Menina. Tanto que ela "refilou", naquela noite primeira da sua vida "cá fora". Faz anos, hoje. O princípio da nossa grande riqueza de quatro filhos trabalhadores, honestos, competentes nos seus afazeres. Graças a Deus por esta dádiva da nossa Filha, graças a Deus pelo presente dos que vieram depois. Graças a Deus pelos netos que já aí estão ou já vêm a caminho. Parabéns, minha Filha. Tu sabes que eu te amo. Obrigado, Mamã, por esta Filha que me deste.
PS.: Neste dia já longínquo, uma avó feliz e uma tia jubilosa, de 11 anos, a cerca de 5.000 kms, percorriam as ruas da minha Aldeia a clamar: - Já me podem "serrrar a velha", já me podem "serrar a velha". Sou avó!!! Sou Avó!!!
Esta é para ti, minha Filha. Beijo. Pai

sexta-feira, outubro 10, 2008

Vivendo um grande Amor!

É muito bom recordar que, há muitos anos, pelo seu aniversário, "ofereci" esta música a minha mulher. Quarenta e muitos anos depois, volto a "oferecer"-lha, aqui.
Obrigado, por teres a paciência, a SANTIDADE, de me aturares.
Beijão
STT

http://www.youtube.com/watch?v=Mtvl8IbX434&feature=related

Porque não "Diana"?????

http://www.youtube.com/watch?v=fuTbB-d12A0&feature=related

Estou um mãos largas: Chubby Checker e "Let's twist again"...

http://www.youtube.com/watch?v=K5PqydMA1kA&feature=related

Grande farra!!!!

Pronto, já chega!!!

Tenho direito ao meu casamento!!!

Os homossexuais e os meus direitos.
Começo por afirmar que não me faz qualquer mossa que os homossexuais consigam ver aprovada uma Lei que garanta os seus direitos civis, num estatuto específico que trate de maneira diferente o que é diferente, pois cada um viverá como entender, sem afrontar os outros cidadão, e fará do seu corpo e das correspondentes partes o que lhe der na gana. Não aceito é que me queiram meter no mesmo saco… ou que se queiram meter no saco em que já me encontro, com muitos milhões de outros casais.
Ora numa época em que a estabilidade do Mundo corre gravíssimos riscos financeiros, económicos, laborais, sociais e empresariais a nossa RTP, no seu noticiário das 13 horas de hoje, ofendeu-me, nos seus primeiros 13 minutos, com a discussão do projecto de Lei do Bloco de Esquerda para “casamento” dos homossexuais, ouvindo vozes minoritárias que, em nome da Liberdade, querem esmagar, completamente, o sentir e o querer de uma grande maioria a quem não é dada qualquer oportunidade de dizer o que pensa. Estas minorias tomaram conta dos órgãos de comunicação social e ali se afirmam como únicos detentores da verdade, chamando todos os nomes a quem deles ousar discordar, fortemente apoiados na inércia ou até na cobardia da grande maioria dos que pensam que “casamentos” de homossexuais não pode ser mais do que uma brincadeira de mau gosto. Mas eles estão determinados, bem apoiados e não se importam de ofender os casados, que eles querem imitar, chamando de “casamento” aquilo que não o é, há milhares de anos, mesmo antes do alvorecer do Cristianismo. Sinto-me envergonhado, sinto-me ofendido, pois tal como eles tenho direito à diferença. Tenho direito a ver o meu casamento respeitado, como o constituí, com minha mulher, há 42 anos, tenho direito a não ver esse estatuto alterado por pressões e influências de pessoas que gostam de dar nas vistas “macaqueando” a celebração de “casamentos”, à porta da Assembleia da República, que devia ser respeitada e fazer-se respeitar, tenho direito à indignação pela atitude confrangedora de deputados que, sem um mínimo de pudor, votaram contra o Projecto de Lei e fizeram declarações de voto a favor do que acabavam de “chumbar”, sem coluna vertebral, querendo ter “sol na eira e água no nabal”. Uma vergonha que envergonha a classe política, uma vergonha que nos envergonha a quase todos. De que têm medo esses “representantes do Povo”? Entendo, pois, que se os homossexuais querem ser respeitados, comecem por respeitar também a grande maioria dos Portugueses e o seu casamento que tanto querem ofender!!! Tenho direitos! Tenho direito ao meu casamento!!!

quarta-feira, outubro 08, 2008

O Zeca canta

Quanto é Doce
(Popular/José Afonso)

Quanto é doce, quanto é bom,
No mundo encontrar alguém,
Que nos junte contra o peito
E a quem nós chamemos mãe.
Vai-se a tristeza, o desgosto
Põe-se um ponto na tormenta,
Quando a mãe nos dá um beijo,
Quando a mãe nos acalenta.
E embora seja ladrão
Aquele que tenha mãe,
Lá tem no meio da luta
Ternos afagos de alguém.
Quem me arranja a música????
Já cá está. Obrigado, Luís, meu Filho!!!

segunda-feira, outubro 06, 2008

Cesária Évora

Uma voz espantosa, duas canções inesquecíveis, uma grande saudade, a querida África tão promissora e tão maltratada. Há séculos!!! Resta saber até quando!!!
Obrigado, Cesária Évora!!!

http://www.youtube.com/watch?v=hQspgLUTBKA

http://www.youtube.com/watch?v=0djuGyISzNE&feature=related

Na Beira Baixa...



Foi numa quinta-feira de Setembro. O Verão ainda tinha umas semanas de vida, mas a tarde convidava a viajar. São quase 300 kms e demoro para cima de 4 horas para fazer o percurso. Azelhice e bom gosto. Senhor do meu tempo, percorro a estrada antiga, os campos de Ribatejo verdejam com extensos milheirais, as águas de Montargil refrescam a tarde amena, o céu, um tanto nublado, não deixa ver todo o esplendor do seu azul. Não gosto de viajar em auto-estrada. A pressa não deixa apreciar a Natureza. E ver foi a maior graça que Deus me concedeu. Já o Sol se escondia por detrás das Serras da Alvelos e Moradal, quando Castelo Branco ficou para trás. Depois de um “graças a Deus” estacionei, tendo por fundo, já pouco perceptível, o morro altaneiro de Monsanto.
Gosto da nossa Beira, amo a minha Aldeia. É sempre com alegria que lá volto e piso aquelas terras que foram meu berço e de muitas gerações que me precederam. Não podia ser diferente, desta vez! Até porque havia um motivo maior para estar presente: o 100º. Aniversário da Fundação da nossa banda filarmónica, “A UNIÃO de Aldeia de João Pires”. Para sistematizar esta minha passagem pela Beira Baixa, vou arrumar a minha escrita em 4 capítulos, neles se poderão encontrar as minhas emoções por ter aqui passado dias tão cheios e felizes.
1.Camponês:
Nasci, no campo, cresci no campo, vivi no campo, amo o campo. É uma paixão mergulhar as mãos na terra e poder senti-la escorrer por entre os dedos, ver as sementes brotarem e crescerem, darem fruto e matarem a fome. Ficou-me por lá um bocado, que já foi dos meus avós e que me dá mais despesas que proveitos, trabalhos e canseiras. Lá se passaram duas manhãs a cortar as vergônteas das oliveiras, a arrancar as giestas e os codeços, a pulverizar as silvas, “tratar-lhes da saúde” … a limpar a barroca para que as águas de Outono possam seguir o seu caminho, em paz. Uma trabalheira, um suadouro, uma paz de espírito. Haja vida e força para continuar!
2. Viajante:
Há muito que ouvia falar do Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, mas a disponibilidade para a visitar não se oferecia. Em fins de Agosto, num dos nossos canais de TV, apareceu uma manhã dedicada a esta terra progressiva e acolhedora. Meti logo na minha cabeça que seria desta. Ainda bem. Uma casa acolhedora, com belo aspecto, e uma sala que falava comigo. Ali tudo eram recordações: aquilo que eu vira em criança no amanho das terras, na apanha e debulha dos cereais, da azeitona e extracção do azeite, no trato dos animais e produtos a que davam origem, enfim… é melhor ver que ler o que outro lhe conta. Bem lá no meio, as três "engenhocas" que mais me fascinaram, na minha vida: a máquina a vapor que fazia trabalhar um lagar de azeite, com e prensas, na minha aldeia, uma gigantesca “malhadeira” – como tive pena das vacas que a deslocavam de uma eira para outra – e um tractor, um tractor igualzinho àquele que pôs os gaiatos da minha aldeia, eu incluído, em total alvoroço e a fazer “tractores” de todo o material que havia disponível: tábuas, cortiça, latas, borrachas, cordéis… Junto desta debulhadora “fascinante” encontra-se uma máquina a vapor, muito mais antiga, igualzinha a outras, em AJP, que me roubava horas e horas a olhar para ela, desde que me lembro.
Monsanto há muito estava no meu roteiro. Ouço, pela Internet, o RCM. Sou amigo e admirador pessoal do seu director e tinha um convite, mais que repetido, para o visitar, em sua Casa. Foi muito bonito ver o edifício e o equipamento. Graças à carolice e generosidade de um homem notável, o Prof. Joaquim Fonseca, há mais de 40 anos monsantino por afinidade e adopção, que dedica a sua vida e as suas muitas capacidades, com muitos sacrifícios pessoais e até financeiros, já lá vão 23 anos, à missão de levar a voz da nossa Beira a todo o País e a todo o Mundo. Obrigado, Professor.
A povoação, a “aldeia mais portuguesa de Portugal”, é um encanto. Para onde quer que nos viremos aquelas pedras têm hist´ria p´ra contar, são portuguesas, são beirãs... As ruas, as casas, as fontes, a igreja, a torre, os miradouros, toda aquela paisagem que se avista lá do alto nos “esmaga” e exalta. Monsanto, uma Aldeia a visitar.
Vale da Senhora da Póvoa: Estando de visita ao Convento de Mafra, anos atrás, um cavalheiro espanhol quis saber de mim qual o melhor caminho para Aljubarrota. Esbocei um sorriso, confesso, um tanto trocista, ele percebeu e explicou-se: “Sou professor de História, na Universidade de Madrid, já li tudo o que há para ler sobre essa famosa batalha, mas tenho de ver o local para ver se consigo entender o porquê do insucesso castelhano, contra todas as possibilidades dos dois exércitos…” Lá lhe expliquei o melhor que podia e sabia, despedimo-nos com “hasta siempre” e cada um foi à sua vida.
Vem isto a propósito de quê? Escrevi lembranças da minha infância e juventude em que evocava Nossa Senhora da Póvoa e era forçoso que voltasse ao encontro do que já vira, há muito, e ligar a escrita à realidade, aos caminhos, ao santuário, à povoação.
Chovera com alguma abundância na noite de sexta-feira para sábado e a manhã chegara fresca e húmida. Aproveitei-a para a labuta campestre, como já referi, marquei encontro, para depois de almoço, em Penamacor, com um dos muitos amigos feitos via Internet, Bons conversadores, foram duas horas e meia, que passaram num instante. Obrigado, Prof. Caldeira!
Já a tarde ia adiantada quando me dispus a cumprir aquilo que há muito fora decidido: saber quantos Kms iam da minha casa ao santuário, rever paisagens e povoações, encontrar paz e tranquilidade. Concluir que a viagem, em quatro rodas, era mais confortável, mas não tinha o encanto da que fizera aos 27 anos. Os campos estavam agora quase todos cheios de mato, excepto nos arredores dos povoados. Mas era a festa do verde e dos cheiros. Os incêndios não haviam passado por ali, a terra fora regada e deitava aquele odor tão característico e agradável que, juntamente com os da esteva, do eucalipto, do pinheiro do rosmaninho me inebriavam, enchiam de bem-estar. As curvas eram mais rápidas de fazer e lá cheguei ao alto da “Serrinha”. Avistei o santuário, para a esquerda, ao fundo da Serra d’Opa, logo a seguir a Povoação e depois todo um lindo vale, tão bem aproveitado para dar o nome a esta Aldeia. Especatcular. Parei, saí, admirei e enchi os pulmões com aquele ar tão puro e leve, quase capaz de “dar vida a um morto”. Fui descendo, devagar. O recinto estava muito diferente do que eu conhecera. Com mais conforto. Como será no dia da festa? Entrei na Capela e venerei aquela imagem que leva a fama de Maria até bem longe. Pedi-lhe por Amigos, filhos seus, desde pequeninos, ali lembrados por mim, também seu filho menor. Achei a povoação, como tantas outras, triste e “abandonada”. Quase não vi gente! O maior sinal de vida foram as belas hortas que a cercam, indício de água abundante e trabalho extenuante. Com certeza daqueles que já pouco podem e que, num último alento, vão tentar prolongar a vida do que tanto amaram e amam. Quis pisar o recinto de festas onde haviam estado amigos meus, duas semanas antes. E senti uma grande nostalgia. Era tempo de regressar, fazendo-o, na convicção, de que poderia ser a última vez.
Por isso, não quis deixar de passar pelo Meimão. A única das nossas aldeias que nunca visitara. A barragem – uma pequena decepção, julgava-a maior – depois sempre mato, pinhal, eucaliptal. Bem lá no fundo, uma pequena povoação. Ruas muito estreitas, um larguinho para as festas. Gente valente, capaz de viver lá, nesse fim de mundo. Admirável!! Que dia!

sexta-feira, outubro 03, 2008

Olá, Portugal

Só música estrangeira???!!! Mas eu AMO a música portuguesa. Vou estar mais atento. Aqui vai a minha fadista preferida, D. Maria Teresa de Noronha, que a Morte bem cedo nos levou. Certamente, cantará para Deus!!!

Las Palmeras


Alberto Cortez, uma saudade!!! Há muitos, muitos anos, todos os domingos - imagine-se quanto eu gostava de o ouvir!!! - acordava às 7 horas, pois o programa da Emissora Nacional abria com esta canção e este intérprete... Depois... adormecia, de novo...
http://www.youtube.com/watch?v=3YdKVHeVPbw

http://www.youtube.com/watch?v=U_4dW70LDEQ&feature=related