Fui passando, dando conta dos meus estados de alma, relatando para a página o que vi, ouvi, saboreei, senti e cheirei ao longo de uma vida que já vai longa: angústias e alegrias, medos e fanfarronices, lazeres e trabalhos... Falei da minha vida, da minha Aldeia e da minha Beira, enfim, daquilo que amei ... mesmo que já não possa ver. Se lhe dei motivo para me revisitar, agradeço do coração o tempo que me concede.
quarta-feira, outubro 29, 2008
A minha homenagem!!!
terça-feira, outubro 28, 2008
Vozes do meu encanto
http://uk.youtube.com/watch?v=89JbzIhIwlE&feature=related
Rafaela Carra
http://uk.youtube.com/watch?v=3pc36uDfB8Q&feature=related
Rafael
http://uk.youtube.com/watch?v=Oxyzky_WPHU&feature=related
e
Silvie Vartin, outra "paixão" juvenil, com esta canção
http://uk.youtube.com/watch?v=Y4wi0r2Pl4g&feature=related
25 anos depois
http://uk.youtube.com/watch?v=oCC4QvG6mCI&feature=related
Silvie, 40 e ... anos depois... o tempo!!!
http://uk.youtube.com/watch?v=2HEow-J0GWo&feature=related
segunda-feira, outubro 27, 2008
Junto da Mãe!!!
O Bispo de Setúbal com o seu Presbitério |
quinta-feira, outubro 23, 2008
A minha Mãe!
Querida Mãe,
domingo, outubro 19, 2008
Catequese
Para os meus Meninos:
sábado, outubro 18, 2008
Ao meu Herói!
http://www.youtube.com/watch?v=RIgiZj27odI
sexta-feira, outubro 17, 2008
Estrela da minha vida!
quarta-feira, outubro 15, 2008
Amar como Jesus amou
http://www.youtube.com/watch?v=vzCOGzV25KQ
a "cópia" também está deliciosa...
http://www.youtube.com/watch?v=NFouZjRoce4
Nossa Senhora da Graça
Desde tempos imemoriais o dia 8 de Setembro é o nosso “feriado paroquial”. Dia que a Igreja Católica dedica à celebração da Natividade de Maria, para nós o "dia de Nossa Senhora da Graça". Honra nos seja feita, a devoção deste nosso Povo à Mãe de Jesus, neste dia 8, tem conseguido vencer o desejo “natural” de ganhar mais dinheiro à custa da sua festa, pelo que tal data se mantém intocável. Nunca se caíu na "tentação" de "empurrar" tão querida celebração para o mês de Agosto, mês de emigrantes e de mais gente em férias, ou "encostá-la" a um fim de semana. Foi assim também, neste ano. A igreja estava cheia, uma homilia de se lhe “tirar o chapéu", com o nosso Padre Moiteiro a apresentar-nos Maria como aquela que nos indica o caminho para seu Filho, Jesus. Um excelente momento de doutrinação cristológica. A procissão teve o sabor dos velhos tempos, mesmo na ausência dos foguetes que a Lei não permite. A Banda a tocar e o Povo a cantar: “Nossa Senhora da Graça/ Padroeira desta Aldeia/ A velar pelos seus filhos/ Do Inimigo defendei-a”./ Nossa Senhora da Graça/ Este amado Povo teu/ Quer, ó Mãe, sempre amar-te cá na Terra/ Com este amor forte e leal/ Que perdura até ao Céu”. Foi a minha mãe que, desde o colo, me ensinou a rezar. Foi a minha mãe que me ensinou também a cantar e, assim, louvar a Mãe do Céu. Matando saudades dum tempo que não mais voltará, cantei, de novo, nas ruas da minha Aldeia.
Educado desta maneira, sentindo desta maneira, vivendo desta maneira, não será de estranhar que o meu espírito se tivesse ensombrado com a “coincidência” de constar o facto das festas do 1º. Centenário da Banda se terem alongado, sem necessidade, em meu entender, por todo o dia 8. Vi pessoas no “ramo”, no adro da igreja; sei que havia pessoas no terreiro da antiga escola, onde decorriam as festas da “União”. Fiz e ouvi comentários de que “não havia necessidade…” Serei diferente dos outros? Talvez, mas “quem nasce torto… tarde ou nunca se endireita”. E a liberdade de expressão é do pouco que nos resta do "25 de Abril"... Por quanto tempo?
Para aliviar alguma decepção deste dia que vivi, proponho-lhes o “nosso rei", Roberto Carlos…
terça-feira, outubro 14, 2008
A Família
http://www.youtube.com/watch?v=RdkscK-QBqc
UTOPIA, um hino à FAMÍLIA... Vale a pena ouvir a introdução, pois segue-se uma linda canção:
domingo, outubro 12, 2008
100 anos de "A UNIÃO de Aldeia de João Pires"
A missa solene, a procissão, o almoço melhorado, o “ramo”, o leilão das ofertas – quanta generosidade e competência na gente pobre!!! – e a Banda tocando, tocando ... dezenas de pares a dançar, no alcatrão da estrada, interrompidos umas poucas vezes com a passagem de algum raro automóvel….O único momento triste era o do pôr-do-sol e ... o fim da festa. Não, ainda não havia luz eléctrica. Acabava mesmo com o anoitecer.
Ficara combinado que, a partir dos 5 cantos da Aldeia, cada uma delas viesse actuando para o encontro no Largo Padre José Maria Lopes Nogueira – há-de ser sempre o “Largo do Rato” – donde seguiriam todas tocando, em simultâneo, a “Marcha do Centenário” (uma adaptação, a propósito, do que já fora executado nos 50 e nos 75 anos) em direcção ao campo das festas, anexo à antiga escola primária e em frente à Sede de “A UNIÃO”. Entre as 14 e as 16 horas aquilo ia dando “p´ra morrer”, pois o programa não havia maneira de “arrancar”. Nem tudo foi prejuízo, pois revelou-se tempo insuficiente para pôr as memórias em dia, com acima ficou escrito. Acontecera que a Banda de Alcácer, graças ao “Eu sei o caminho” do motorista do autocarro que a transportava, “acertara em cheio” com a pior opção, seguindo a A23 até ao Fundão e “enfiando-se” pela “estrada” da Fatela. Uma lástima para os convidados, uma lástima para nós! Mas “tudo está bem, quando acaba bem” e, pelas 17 horas foi um momento bem emocionante, dezenas de instrumentos a tocar, centenas de gargantas a cantar “Já se vêem lindas raparigas/saias garridas/blusas de chita/e a banda vai tocando/ e ao ir passando/o Povo grita:/ Aldeia de João Pires,/ por aqui não tens rival/ és a primeira das Beiras/gritam as solteiras/ neste festival…” Depois, os discursos de circunstância, os políticos – por acaso não muito oportunistas, pois nem sequer tiraram “dividendos” da atribuição da “Medalha de Ouro do Concelho" – a presença do Sr. Prof. Dr. Martins da Cruz, grande benemérito de “A União” que, numa idade avançada, quis estar presente. Com amor e sacrifício, era evidente. Finalmente, aquilo de mais gosto: música, música, música até às tantas. Pelas cinco bandas. À vez.
sábado, outubro 11, 2008
Deus me deu uma Filha
sexta-feira, outubro 10, 2008
Vivendo um grande Amor!
http://www.youtube.com/watch?v=Mtvl8IbX434&feature=related
Porque não "Diana"?????
http://www.youtube.com/watch?v=fuTbB-d12A0&feature=related
Estou um mãos largas: Chubby Checker e "Let's twist again"...
http://www.youtube.com/watch?v=K5PqydMA1kA&feature=related
Grande farra!!!!
Pronto, já chega!!!
Tenho direito ao meu casamento!!!
Começo por afirmar que não me faz qualquer mossa que os homossexuais consigam ver aprovada uma Lei que garanta os seus direitos civis, num estatuto específico que trate de maneira diferente o que é diferente, pois cada um viverá como entender, sem afrontar os outros cidadão, e fará do seu corpo e das correspondentes partes o que lhe der na gana. Não aceito é que me queiram meter no mesmo saco… ou que se queiram meter no saco em que já me encontro, com muitos milhões de outros casais.
Ora numa época em que a estabilidade do Mundo corre gravíssimos riscos financeiros, económicos, laborais, sociais e empresariais a nossa RTP, no seu noticiário das 13 horas de hoje, ofendeu-me, nos seus primeiros 13 minutos, com a discussão do projecto de Lei do Bloco de Esquerda para “casamento” dos homossexuais, ouvindo vozes minoritárias que, em nome da Liberdade, querem esmagar, completamente, o sentir e o querer de uma grande maioria a quem não é dada qualquer oportunidade de dizer o que pensa. Estas minorias tomaram conta dos órgãos de comunicação social e ali se afirmam como únicos detentores da verdade, chamando todos os nomes a quem deles ousar discordar, fortemente apoiados na inércia ou até na cobardia da grande maioria dos que pensam que “casamentos” de homossexuais não pode ser mais do que uma brincadeira de mau gosto. Mas eles estão determinados, bem apoiados e não se importam de ofender os casados, que eles querem imitar, chamando de “casamento” aquilo que não o é, há milhares de anos, mesmo antes do alvorecer do Cristianismo. Sinto-me envergonhado, sinto-me ofendido, pois tal como eles tenho direito à diferença. Tenho direito a ver o meu casamento respeitado, como o constituí, com minha mulher, há 42 anos, tenho direito a não ver esse estatuto alterado por pressões e influências de pessoas que gostam de dar nas vistas “macaqueando” a celebração de “casamentos”, à porta da Assembleia da República, que devia ser respeitada e fazer-se respeitar, tenho direito à indignação pela atitude confrangedora de deputados que, sem um mínimo de pudor, votaram contra o Projecto de Lei e fizeram declarações de voto a favor do que acabavam de “chumbar”, sem coluna vertebral, querendo ter “sol na eira e água no nabal”. Uma vergonha que envergonha a classe política, uma vergonha que nos envergonha a quase todos. De que têm medo esses “representantes do Povo”? Entendo, pois, que se os homossexuais querem ser respeitados, comecem por respeitar também a grande maioria dos Portugueses e o seu casamento que tanto querem ofender!!! Tenho direitos! Tenho direito ao meu casamento!!!
quarta-feira, outubro 08, 2008
O Zeca canta
Quanto é doce, quanto é bom,
segunda-feira, outubro 06, 2008
Cesária Évora
Obrigado, Cesária Évora!!!
http://www.youtube.com/watch?v=hQspgLUTBKA
http://www.youtube.com/watch?v=0djuGyISzNE&feature=related
Na Beira Baixa...
Gosto da nossa Beira, amo a minha Aldeia. É sempre com alegria que lá volto e piso aquelas terras que foram meu berço e de muitas gerações que me precederam. Não podia ser diferente, desta vez! Até porque havia um motivo maior para estar presente: o 100º. Aniversário da Fundação da nossa banda filarmónica, “A UNIÃO de Aldeia de João Pires”. Para sistematizar esta minha passagem pela Beira Baixa, vou arrumar a minha escrita em 4 capítulos, neles se poderão encontrar as minhas emoções por ter aqui passado dias tão cheios e felizes.
1.Camponês:
Nasci, no campo, cresci no campo, vivi no campo, amo o campo. É uma paixão mergulhar as mãos na terra e poder senti-la escorrer por entre os dedos, ver as sementes brotarem e crescerem, darem fruto e matarem a fome. Ficou-me por lá um bocado, que já foi dos meus avós e que me dá mais despesas que proveitos, trabalhos e canseiras. Lá se passaram duas manhãs a cortar as vergônteas das oliveiras, a arrancar as giestas e os codeços, a pulverizar as silvas, “tratar-lhes da saúde” … a limpar a barroca para que as águas de Outono possam seguir o seu caminho, em paz. Uma trabalheira, um suadouro, uma paz de espírito. Haja vida e força para continuar!
2. Viajante:
Monsanto há muito estava no meu roteiro. Ouço, pela Internet, o RCM. Sou amigo e admirador pessoal do seu director e tinha um convite, mais que repetido, para o visitar, em sua Casa. Foi muito bonito ver o edifício e o equipamento. Graças à carolice e generosidade de um homem notável, o Prof. Joaquim Fonseca, há mais de 40 anos monsantino por afinidade e adopção, que dedica a sua vida e as suas muitas capacidades, com muitos sacrifícios pessoais e até financeiros, já lá vão 23 anos, à missão de levar a voz da nossa Beira a todo o País e a todo o Mundo. Obrigado, Professor.
A povoação, a “aldeia mais portuguesa de Portugal”, é um encanto. Para onde quer que nos viremos aquelas pedras têm hist´ria p´ra contar, são portuguesas, são beirãs... As ruas, as casas, as fontes, a igreja, a torre, os miradouros, toda aquela paisagem que se avista lá do alto nos “esmaga” e exalta. Monsanto, uma Aldeia a visitar.
Vale da Senhora da Póvoa: Estando de visita ao Convento de Mafra, anos atrás, um cavalheiro espanhol quis saber de mim qual o melhor caminho para Aljubarrota. Esbocei um sorriso, confesso, um tanto trocista, ele percebeu e explicou-se: “Sou professor de História, na Universidade de Madrid, já li tudo o que há para ler sobre essa famosa batalha, mas tenho de ver o local para ver se consigo entender o porquê do insucesso castelhano, contra todas as possibilidades dos dois exércitos…” Lá lhe expliquei o melhor que podia e sabia, despedimo-nos com “hasta siempre” e cada um foi à sua vida.
Vem isto a propósito de quê? Escrevi lembranças da minha infância e juventude em que evocava Nossa Senhora da Póvoa e era forçoso que voltasse ao encontro do que já vira, há muito, e ligar a escrita à realidade, aos caminhos, ao santuário, à povoação.
Chovera com alguma abundância na noite de sexta-feira para sábado e a manhã chegara fresca e húmida. Aproveitei-a para a labuta campestre, como já referi, marquei encontro, para depois de almoço, em Penamacor, com um dos muitos amigos feitos via Internet, Bons conversadores, foram duas horas e meia, que passaram num instante. Obrigado, Prof. Caldeira!
Já a tarde ia adiantada quando me dispus a cumprir aquilo que há muito fora decidido: saber quantos Kms iam da minha casa ao santuário, rever paisagens e povoações, encontrar paz e tranquilidade. Concluir que a viagem, em quatro rodas, era mais confortável, mas não tinha o encanto da que fizera aos 27 anos. Os campos estavam agora quase todos cheios de mato, excepto nos arredores dos povoados. Mas era a festa do verde e dos cheiros. Os incêndios não haviam passado por ali, a terra fora regada e deitava aquele odor tão característico e agradável que, juntamente com os da esteva, do eucalipto, do pinheiro do rosmaninho me inebriavam, enchiam de bem-estar. As curvas eram mais rápidas de fazer e lá cheguei ao alto da “Serrinha”. Avistei o santuário, para a esquerda, ao fundo da Serra d’Opa, logo a seguir a Povoação e depois todo um lindo vale, tão bem aproveitado para dar o nome a esta Aldeia. Especatcular. Parei, saí, admirei e enchi os pulmões com aquele ar tão puro e leve, quase capaz de “dar vida a um morto”. Fui descendo, devagar. O recinto estava muito diferente do que eu conhecera. Com mais conforto. Como será no dia da festa? Entrei na Capela e venerei aquela imagem que leva a fama de Maria até bem longe. Pedi-lhe por Amigos, filhos seus, desde pequeninos, ali lembrados por mim, também seu filho menor. Achei a povoação, como tantas outras, triste e “abandonada”. Quase não vi gente! O maior sinal de vida foram as belas hortas que a cercam, indício de água abundante e trabalho extenuante. Com certeza daqueles que já pouco podem e que, num último alento, vão tentar prolongar a vida do que tanto amaram e amam. Quis pisar o recinto de festas onde haviam estado amigos meus, duas semanas antes. E senti uma grande nostalgia. Era tempo de regressar, fazendo-o, na convicção, de que poderia ser a última vez.
Por isso, não quis deixar de passar pelo Meimão. A única das nossas aldeias que nunca visitara. A barragem – uma pequena decepção, julgava-a maior – depois sempre mato, pinhal, eucaliptal. Bem lá no fundo, uma pequena povoação. Ruas muito estreitas, um larguinho para as festas. Gente valente, capaz de viver lá, nesse fim de mundo. Admirável!! Que dia!
sexta-feira, outubro 03, 2008
Olá, Portugal
Las Palmeras
http://www.youtube.com/watch?v=3YdKVHeVPbw
http://www.youtube.com/watch?v=U_4dW70LDEQ&feature=related
quarta-feira, outubro 01, 2008
Jambalaya
http://www.youtube.com/watch?v=-4o86juvMEE
Jerry Lee Lewis, genial!!!
http://www.youtube.com/watch?v=Vy-aBREXkGo&feature=related