domingo, junho 28, 2009

Em nome de Jesus Cristo


O ano catequético chegou ao fim. Na companhia de algumas Crianças de 6 e 7 anos propus-me andar à procura do caminho que nos conduza a Jesus Cristo. Não foi, não é, nunca será fácil encontrá-l'O. Ele mesmo nos vai desafiando a encontrarmos a "porta estreita", a agir no "toma a tua cruz e segue-Me", a praticar o "amai-vos uns aos outros como Eu vos amei", a aceitar o "quem quiser ser o primeiro torne-se servo dos seus irmãos", a acreditar que "Deus não quer holocaustos, mas misericórdia"... Todo um projecto de vida fecunda e feliz em favor dos outros, em permanente oposição ao nosso egoísmo e paixões.
Pedem os pais um milagre aos catequistas: que os substituamos junto dos seus filhos, em vez de formarmos uma parceria para carregarmos a cativante e difícil missão de levarmos a Criança à descoberta de si própria, do seu irmão e de Deus Pai por intermédio de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, garantia da nossa felicidade terrena e da vida eterna. E eles deitam-se de fora deste projecto magnífico. Ora, se o caminho em parceria já seria difícil, com a demissão dos pais torna-se uma carga demasiado pesada para os ombros tão humanos quanto frágeis do catequista para tão ingente tarefa. Alguns deles não têm mesmo qualquer preocupação, por mínima que seja, para dar uma ajuda em tão maravilhosa descoberta. Pouca Fé ou nenhuma, às vezes ali deixam os filhos para irem ... descansados ao supermercado fazer compras. Nem mais! Quase sempre nem se preocupam em informar-se da presença ou ausência do catequista. Salvam-se honrosas excepções.
Ora ficar ali, em cada Domingo, durante uma hora, a descobrir o caminho do transcendente com estes pequeninos seres não é tarefa a que alguém se atire sem confiar, sem espaço para dúvidas, que tal missão não depende de si, mas de Deus. E temos de agir como se tudo dependesse de nós, acreditando como se tudo dependesse de Deus. Espírito Santo, enchei o meu coração; enchei o coração destes pequeninos que me confiastes.
Olhando para o que os olhos da carne conseguem ver... vejo nada. Acreditando que tudo podeis, espero tudo.
Senhor, eu fiz o que podia. Agora, Senhor, actua neles. São Teus filhos. Tão peqeninos, tão inocentes, tão indefesos!
Senhor, tende Piedade!

Sem comentários: